sábado, 22 de maio de 2010

Receita de Amor

Façamos amor, façamos uma festa,
Uma festa de amor sem nenhuma pressa.
Peço-te apenas que abras uma pequenina fresta
Na avenida corrida de teu peito
(ou na cidade concorrida de teu leito?)
E aparemos, enfim, nossas arestas.
Ah, amado, o amor não tem no relógio um aliado.
Os aliados do amor foram sempre
Uma conversa sincera e um sorriso franco entre goles de vinho branco
Regado a suspiros e profundos olhares.
Indispensável um buquê de lindas flores.
E, diante disso, esquecer os dissabores,
O corre-corre diário
E acertar o calendário pelo ritmo da emoção.
E depois, beijos ternos no coração
E caricias no fundo da alma.
Ah, amado, essa receita de amor que te proponho,
O amor sem pressa, cercado de muita calma
Recheado de ternurinhas imensas e infinitas,
Por mais banal que te pareça
É a concretização do sonho humano.

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